Mesmo achando que escutamos bem em situações do dia a dia, algumas características nos deixam em dúvida se realmente a nossa audição está normal.
Alguns exemplos são:
– Dificuldade em compreender a fala
– Desatenção, distração
– Agitação, inquietação
– Pede para repetir
– Parecer não ouvir/entender bem
– Dificuldade para ouvir e prestar atenção em ambientes ruidosos ou com mais pessoas falando ao mesmo tempo
–Dificuldade de memória
– Dificuldade de concentração
– Dificuldade de localização sonora
– Dificuldade para realizar uma sequência de tarefas que lhe foi solicitada, ou organizar pensamentos
– Não compreende o que lê
– Não entende uma piada ou “duplo sentido”.
Claro que o primeiro passo é realizar uma avaliação audiológica convencional, a conhecida audiometria; mas quando esta estiver normal, devemos realizar a Avaliação do Processamento Auditivo!
O Processamento Auditivo é o resultado da conversa que a orelha tem com o cérebro (Musiek, 1994). Ou seja, quando o processamento auditivo está alterado, teremos dificuldade em processar as informações captadas pelas vias auditivas. Assim, ouviremos a fala, mas teremos dificuldades em interpretar a mensagem recebida.
Caso haja um distúrbio no Processamento Auditivo, a avaliação mostrará as habilidades auditivas alteradas e essas informações nortearão todo o processo terapêutico.